Vereadora propõe projeto para divulgar distribuição de medicamentos aos finais de semana no Hospital

A vereadora Benedita Maria Gonzaga de Campos, a Profª Dita (PTB), apresentou projeto de Lei na sessão Ordinária da última terça-feira (8/9), que dispõe sobre a afixação de cartazes ou painéis informativos sobre a distribuição de medicamentos aos pacientes atendidos no Pronto Socorro do Hospital Mario Covas em Ilhabela aos finais de semana e feriados.

A proposta é informar a comunidade da disponibilidade de distribuição de medicamentos, especificamente aos pacientes atendidos no PS, permitindo a continuidade do tratamento até o próximo dia útil. De acordo com o projeto, os cartazes devem ser dispostos em locais de grande circulação, como sala de espera e nos consultórios médicos.

A motivação da parlamentar teve início no mês de março, quando questionou o Executivo por requerimento, sobre a possibilidade de implantação de uma farmácia no Pronto Socorro, destinada ao fornecimento de medicamentos nos finais de semana e feriados. Na época, Professora Dita (PTB) salientou que muitas vezes os pacientes não possuem recursos para adquirir os medicamentos prescritos, esperando até o próximo dia útil para recorrer às Unidades Básicas de Saúde, retardando e até comprometendo a cura da enfermidade.  

Em resposta ao requerimento da parlamentar, a prefeitura informou, por meio de memorando assinado pelo diretor de planejamento da secretaria de Saúde, Henrique Silva, que o programa municipal de distribuição de medicamentos contempla a assistência aos usuários dos serviços de saúde em todos os dispositivos municipais, incluindo o Hospital, inclusive em finais de semana e feriados. Ainda conforme a resposta, “quando é receitado um medicamento do elenco municipal, a dose individualizada é disponibilizada ao paciente, de forma que o tratamento possa ter continuidade no próximo dia útil, garantindo assim, o acesso integral ao tratamento prescrito”.

Na Tribuna, a vereadora defendeu seu projeto e pediu apoio aos pares para aprovação. “Acredito plenamente no que diz a prefeitura aqui na resposta do requerimento, no entanto, a comunidade precisa saber disso, pois a maioria desconhece essa informação. Por isso apresentei o projeto de Lei. Não quero dar despesas ao erário, basta uma folha de sulfite em local de grande circulação. As pessoas precisam ser informadas, sobretudo as mais carentes”, finalizou.