Câmara homenageia APAE e Colégio ACEI pela dedicação aos autistas

Em atenção ao Dia Mundial do Autismo, lembrado em 2 de abril, o vereador Thiago Santos, o Dr. Thiago (SD), apresentou na Câmara uma Moção de Louvor à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ao Colégio ACEI, entregue na sessão da última terça-feira (25/4) depois de aprovada em plenário por todos os vereadores. A homenagem foi em reconhecimento pelo trabalho desempenhado em prol das crianças diagnosticadas no espectro autístico.

A APAE de Ilhabela hoje conta com a Sala do Autista, oferecendo atendimento multidisciplinar direcionado, com professoras especializadas em educação especial, além de atendimento clínico multidirecionado com profissionais nas áreas de fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, psicopedagogia, nutrição, fisioterapia, equoterapia e hidroterapia.

Com o mesmo cuidado e atenta às necessidades da criança autista, o Colégio ACEI tem facilitado o ingresso de profissionais multidisciplinares que não fazem parte de seu quadro escolar, para poder oferecer um atendimento especializado e juntos traçar o melhor caminho em seu desenvolvimento.

Os vereadores se manifestaram para parabenizar a inciativa da Moção e teceram elogios à dedicação dos profissionais das duas entidades, sempre dispostos a lutar pelo melhor desenvolvimento da criança portadora do autismo. “Eu vejo o carinho com que a equipe da ACEI trata a todas as crianças e os 25 anos do colégio também me levaram a dedicar essa Moção de Louvor. A APAE faz um trabalho espetacular em nossa cidade e tenho o depoimento de um pai sobre a evolução do filho com a equoterapia. Essa dedicação de vocês é muito importante para as nossas crianças”, destacou Dr. Thiago (SD).

A advogada Diana Almeida, mãe de uma criança autista, fez uso da Tribuna para falar sobre a importância dessa assistência oferecida pelas entidades às famílias do município. “Esse trabalho oferecido pela APAE no âmbito multidisciplinar proporciona um alívio para a família, principalmente para aquelas que não têm condições financeiras”, destacou.

Emocionada, contou sobre quando seu filho foi acolhido na ACEI depois de receber negativa em outra instituição. “O maior medo de um pai e uma mãe que tem criança especial é quando a gente falhar. Tenho que pensar na independência do meu filho.

A inclusão hoje no Brasil existe socialmente, mas a inclusão pedagógica é extremamente necessária, ela sim vai fazer com que o autista ou qualquer outra criança especial consiga atingir o máximo dele e é isso que essas entidades estão nos proporcionando”, completou.