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    24/04/2017

    Audiência pública esclarece dúvidas sobre UTI de Ilhabela

     

    Vereadores e munícipes puderam sanar as dúvidas sobre a instalação e funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Gov. Mário Covas Júnior durante a audiência pública realizada pela Câmara de Ilhabela na última quinta-feira (20/4).

     

    A reunião recebeu o secretário de Saúde do município, Marco Antônio Gênova que juntamente com sua equipe técnica respondeu aos questionamentos tanto do Legislativo quanto da população. Segundo informações da equipe, para instalação da UTI foram investidos mais de R$ 670 mil de recursos próprios para aquisição de equipamentos que se igualam aos utilizados em hospitais de renome como o “Israelita Albert Einstein” e o “Sírio-Libanês”, ambos em São Paulo.

     

    Por mês a Unidade de Terapia Intensiva gera um custo de pouco mais de R$ 280 mil para o município, incluindo recursos humanos, manutenção, exames laboratoriais, materiais, medicamentos, entre outros investimentos.

     

    Iniciando o debate, Anísio Oliveira (DEM), vereador que propôs a audiência, levantou a questão sobre a diferença entre os termos CTI e UTI, muito comentada nos últimos dias na cidade. O diretor técnico do hospital, o médico Valdir Luiz Pereira, explicou que a diferença está apenas na nomenclatura.  Segundo ele, com a evolução da UTI foram criadas unidades específicas para cada especialidade clínica, como por exemplo, a cardiologia, e quando uma UTI é mais geral é considerada Centro de Terapia Intensiva (CTI) contemplando doentes de especialidades diversas, como é o caso de Ilhabela.

     

    Sendo assim, da mesma forma que acontece em Caraguatatuba e São Sebastião, alguns procedimentos precisarão ser realizados em outros hospitais e, portanto, os pacientes deverão ser transferidos, principalmente nos casos de neurocirurgia. “Podemos garantir que enquanto ele estiver aqui terá as melhores condições para que sobreviva e chegue ao local bem”, completou o secretário de Saúde, Marco Antônio Gênova.

     

    Outro questionamento foi sobre o atendimento de pacientes de municípios vizinhos. Conforme explicou o secretário de Saúde, a UTI de Ilhabela não está credenciada ao Sistema Único de Saúde (SUS), pois foi financiada com recursos próprios e possui um centro de regulação administrado pela Secretaria de Saúde. “Jamais negaremos atendimento, até porque até alguns dias atrás nós éramos socorridos por São Sebastião. Futuramente poderá haver essa parceria com o SUS, mas para isso terá que haver investimento do estado monetariamente”, ressaltou.

     

    A diferença entre a sala de estabilização já existente no hospital e a UTI também entrou em pauta. Segundo explicou Marco Antônio Gênova, uma Unidade de Terapia Intensiva conta com um corpo de profissionais multidisciplinar, com médicos 24 horas e qualquer mudança no tratamento pode ser reavaliada imediatamente, diferente da sala de estabilização em que o paciente recebe a visita do médico uma vez ao dia.

     

    Ainda foram levantadas questões sobre a sustentabilidade da UTI em caso da falta dos recursos dos royalties advindos do petróleo e gás, credenciamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), requisitos determinados para a equipe médica pelo Ministério da Saúde, entre outros.  

     

    Os vereadores reconheceram o avanço que a UTI representa para o município. “Estamos na contramão do que acontece no Brasil, geralmente as audiências públicas são realizadas para saber pra onde vai o dinheiro e hoje estamos discutindo algo que foi feito”, destacou Thiago Santos, o Dr. Thiago (SD), líder do governo na Câmara.  “Hoje nossa cidade dispõe de recursos para investir e eu acredito e peço para que seja investido cada vez mais na nossa saúde porque a nossa população merece”, complementou Gabriel Rocha (SD).

     

    Os parlamentares também falaram sobre a importância de fazer a informação chegar até a população. “Nossa função é fiscalizar e criar situações como essa, mas não é para travar o sistema, é para levar a informação para mais pessoas e conseguir dialogar para melhorar sempre”, comentou Luiz Paladino de Araújo, o Luizinho da Ilha (PSB). No mesmo sentido, os vereadores Marquinhos Guti (DEM) e Maria Salete Magalhães, a Salete Salvanimais (PSB) ressaltaram o valor da audiência pública para que as pessoas sejam multiplicadoras da informação.

     

    O vereador Anísio Oliveira (DEM) fechou a reunião garantindo que a inauguração da UTI é o segundo marco para a saúde de Ilhabela, depois da inauguração do hospital. “Essa Casa de Leis tem que participar de iniciativas como essa que acontecem em nossa cidade, é nosso dever como vereador e por isso propusemos esta audiência. Foi muito produtiva para todos, principalmente para quem não é da área da saúde. Vamos poder sair por essa porta e explicar sobre o funcionamento da UTI. Essa é uma experiência para vocês, para nós e principalmente para o povo de Ilhabela. Boa sorte a todo corpo clínico do nosso hospital”, concluiu.

     

     

     





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